No Vale do Rio Negro existe uma história única de variedades de uvas esquecidas, vinhas velhas que ainda resistem ao passar do tempo, tesouros que o projeto de Matias Riccitelli na Patagônia pretende redescobrir, preservar e valorizar. Nesta área de grande potencial para uvas como Chenin Blanc, as vinhas crescem e são manejadas de forma orgânica, graças ao ecossistema da Patagônia. Esse projeto mostra o grande potencial da Argentina em toda a sua geografia.
As vinhas foram plantadas ao final da década de 60, em pé franco sobre solo calcário, livre de defensivos agrícolas e irrigação. A colheita ocorreu na terceira semana de fevereiro, usando caixas de 20kg para preservar sua integridade, totalmente manual e passou por rigorosa seleção dos cachos. A fermentação alcoólica acontece de forma espontânea e exclusivamente com leveduras nativas. 50% ocorre em ânforas e 50% em ovos de concreto, com temperaturas entre 16 e 18 graus.
O vinho permanece em ânforas por 8 meses
Pede comidas mais densas, gordurosas, com elaboração mais cuidada e sabor marcante. Ostras, vieiras e lagosta ficarão especiais com esse vinho.
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